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Competência das mulheres nas áreas de TI

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, só 20% dos profissionais que atuam no mercado de TI são mulheres. E a raiz do problema não está atrelada ao grau de educação. Segundo o IBGE, as profissionais de TI do sexo feminino têm grau de instrução mais elevado do que os homens para o setor no Brasil, mas, mesmo assim, ganham 34% menos do que eles.



O site de recrutamento Catho divulgou uma pesquisa em colaboração com a UPWIT, sobre as condições de trabalho de mulheres na área de tecnologia. De acordo com o levantamento, realizado com mais de 1.000 profissionais do setor entre janeiro e fevereiro de 2018 (632 homens e 396 mulheres), mais da metade das mulheres da área (51%) disseram já ter sofrido discriminação em seu ambiente de trabalho por causa de gênero.

Dados da ONU Mulheres Brasil, revelam que as mulheres estão fora dos principais postos de trabalho gerados pela revolução digital, sendo que somente 18% delas têm graduação em Ciências da Computação e são, atualmente, apenas 25% da força de trabalho da indústria digital.

As mulheres ocupam a mesma posição intelectual para tais funções, o problema, infelizmente, ainda é cultural. Com as mudanças de condutas na sociedade atual e a transformação digital tomando cada vez mais espaços, as mulheres têm se engajado e mostrado competências similares ou superiores aos homens, com destaque para muitas mulheres ocupando cargos de alto escalão em grandes companhias de TI.

Em uma sociedade cada vez mais tecnológica, formar mulheres nas áreas tecnológicas e reter seus talentos dentro das companhias, contribui para combater a desigualdade de gênero e a diversidade de habilidades. Quanto mais diversidade nas equipes, mais completas serão as criações.

Por: Ramo Sistemas

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